Descrição
Existem encontros que chegam sem aviso. Surgem silenciosos, suaves como a brisa que balança as folhas, e transformam o coração sem pedir permissão. Esta é a história de Clara e Joaquim, de um banco em uma praça e da maneira como pequenos gestos podem se tornar eternos.
Clara aprendeu cedo que algumas palavras são desnecessárias. Que às vezes basta estar ao lado, olhar, escutar. Joaquim também aprendeu, ainda que mais tarde, que a vida pode florescer mesmo depois do silêncio e da solidão. Entre folhas secas, desenhos delicados e rosas cuidadosamente plantadas, surgiu uma amizade silenciosa e profunda, daquelas que permanecem mesmo quando ninguém mais vê.
Cada página deste livro é um convite a sentir. A perceber o que não se diz, a valorizar o que toca o coração sem alarde. O silêncio deles ensina que a presença vale mais do que qualquer palavra. Que cuidar de alguém, oferecer atenção e partilhar momentos simples pode mudar uma vida inteira. Um banco restaurado, uma rosa no outono, o calor de um olhar, o traço de um lápis — tudo se transforma em lembrança, em amor, em eternidade.
Clara e Joaquim nos lembram que o tempo é generoso quando cultivamos memórias. Que o amor não precisa de grandes gestos, mas de pequenos atos constantes. Que a amizade verdadeira é feita de silêncio e atenção, de cuidado e companhia, de risos compartilhados e lágrimas que ninguém precisa enxugar.
Este livro é sobre escutar. Sobre sentir. Sobre perceber que o mundo fala em cada detalhe: no vento, nas folhas que caem, no brilho suave do sol, no perfume de uma rosa. Que possamos abrir estas páginas com o coração atento, prontos para sentir a beleza que nasce do cuidado, da paciência e da conexão silenciosa entre duas almas que se compreenderam sem precisar de palavras.
Porque algumas histórias não precisam ser contadas em voz alta. Elas vivem nos gestos, nos olhares, nas memórias que se tornam raízes profundas. E é nelas que encontramos a verdadeira eternidade.






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