Quando as traduções amolecem o pecado

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Vivemos dias perigosos e, de certa forma, agressivos. As reações das pessoas tornaram-se intensas e, muitas vezes, beiram a violência verbal exacerbada. Contudo, isso não é novidade. A Bíblia já alertava que nos últimos dias, à medida que a volta do Senhor se aproximasse, os corações se endureceriam, e as pessoas seriam cada vez mais intolerantes.

Basta que alguém discorde de uma frase, de um texto ou de um livro para que, ao invés de simplesmente debater, partam para ofensas, zombarias e xingamentos. Essa realidade evidencia o quanto o mundo em que vivemos está imerso em uma cultura de imediatismo emocional e de superficialidade no entendimento da verdade.

Tendo isso em mente, senti-me na obrigação de refletir profundamente e de criar um texto claro, fundamentado, livre de achismos e baseado na própria Palavra de Deus.

Minha intenção não é apenas alertar, mas oferecer um discernimento sobre os perigos que rondam a “modernidade” aplicada às Escrituras. Hoje, algumas traduções buscam suavizar termos, flexibilizar conceitos e, de certa forma, tornar o texto mais palatável para a sociedade contemporânea. Mas é exatamente nesse ponto que devemos ser vigilantes. A Palavra de Deus não foi escrita para agradar o homem, mas para transformar vidas, confrontar corações e revelar a verdade absoluta.

Este é um tema espinhoso, delicado e perigoso. Sei que muitos, talvez centenas ou até milhares, podem me criticar ou até me recriminar por expor essa reflexão. Porém, creio que encontrarei terreno fértil em muitos corações que não veem as traduções bíblicas com paixão cega, mas com um olhar analítico, buscando compreender a profundidade do texto sagrado.

Tenho plena consciência de que o meu argumento desagradará editores e editoras, poderá fechar portas para mim, mas ainda assim falarei aquilo em que creio de verdade. Prefiro permanecer fiel à minha consciência e aos meus princípios do que silenciar diante do que considero essencial para a verdade.

O que proponho não é rejeitar toda modernidade ou atualização da linguagem, mas sim discernir o que é fiel à essência da Escritura e o que, sob a justificativa de aproximação com a contemporaneidade, acaba diluindo verdades fundamentais.

Não estou demonizando nenhuma versão nem afirmando que o uso dessas traduções modernas seja pecado. Porém, creio firmemente que algumas versões, como a NVI e a NTLH, podem fazer muito mal para o povo de Deus quando adotadas sem cuidado e discernimento.

Por que digo isso?

Porque, ao suavizar pecados ou termos fortes e substituir expressões de advertência e correção por palavras mais leves, para que o povo possa entender seus significados, há um risco de reduzir a seriedade e gravidade do pecado, enfraquecer a urgência da santidade e diminuir o impacto da mensagem de arrependimento e salvação.

Um texto suavizado pode transmitir conforto momentâneo, mas falha em confrontar o coração humano, que é exatamente o propósito da Palavra de Deus.

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